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Cores novas nas imagens velhas

Dica de Fernando Zilch
Por Julliane Brita - Blog da Crânio - Crânio Camisetas

Minha mãe sempre me contou histórias de quando o rádio era o norte para as montagens mentais dela. O que ela ouvia e como imaginava. E em vários momentos eu me pegava imaginando o que ela teria pensado, como as coisas eram compostas numa cabeça que via as histórias do mundo, que já lera livros e criara imagens mentais, e que passara a colocar uma voz específica nessas histórias.

Depois, ela disse que chegou a televisão, um acontecimento e tanto. E a voz do rádio ganhou formas, mas ainda não tinha ganhado cores. É claro, ela via as cores. E isso era o de menos para uma cabeça que sempre teve que criar tudo a partir das letras; depois, a partir da voz; e, num passe de mágica, ganhara a tarefa infinitamente mais fácil de dar cor às imagens animadas.

Eu sempre gostei muito de ler e de recriar mundos dentro da cabeça. E me fascinava pensar quantos mundos diferentes dos meus eram criados a partir das mesmas palavras. Com tudo pronto – voz, imagem, cor e o que mais der para criar -, sempre achei que perdia um pouco o elemento surpresa que cada um podia dar. Mesmo assim, continuo a achar interessantíssimo o resultado de outras criações mentais. Compará-las e juntá-las com as minhas cria, de novo, algo totalmente diferente dos anteriores.

Nessa onda meio Inception, acompanhei as fotos preto e branco que ganharam cor e popularidade na última semana. Minha opção é primeiro olhar bem a foto sem cores, imaginar os tons que eu daria às imagens e depois olhar as cores escolhidas por Sanna Dullaway. Com isso aí já são quatro imagens diferentes numa só. E segue contando…









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